quinta-feira, 16 de junho de 2011

Santos supera pressão no Uruguai e arranca empate!

O eco de mais de 55 mil vozes e nem mesmo a história do estádio Centenário e do Peñarol – cinco vezes campeão da Libertadores, abalaram o time do Santos. A equipe de Muricy Ramalho superou a pressão externa e segurou o time uruguaio nesta quarta, em Montevidéu. Um 0 a 0 com figuras de destaque apagadas, mas boas chances de gol.
O time uruguaio só não saiu com a vitória porque teve um gol anulado aos 41 minutos do segundo tempo, quando Alonso completou cruzamento na segunda trave em posição irregular. O resultado deixou o alvinegro a uma simples vitória do terceiro título da América.
Na próxima quarta, no estádio do Pacaembu, o Santos só precisa manter seu retrospecto em casa para levantar a Libertadores mais uma vez, depois dos títulos de 1962 e 1963, ainda com Pelé na equipe.
O clima da quarta por toda Montevidéu não deixava outra ideia senão a de uma verdadeira blitz do Peñarol em campo. Algo que só iria se finalizar com um gol, que poderia dar vantagem para o jogo da volta, no Brasil.
A pressão esmagadora que o ambiente do estádio Centenário indicava não ocorreu. O Peñarol se manteve igual ao dos outros jogos eliminatórios da Libertadores. Já o Santos, deu sinais de nervosismo. Custou a encaixar seu meio-campo. Mesmo assim, chutou mais cedo.
Muricy Ramalho deixou Adriano mais perto de Martinuccio – esperança da torcida uruguaia, e o Peñarol sentiu. Mesmo que a proposta dos donos da casa tenha como premissa esperar os espaços do adversário. E isso, o Santos não dava em Montevidéu.
Mesmo Neymar tentando puxar o Santos para frente, o ato não ocorria. Zé Eduardo, duas vezes, e Bruno Rodrigo acumularam as chances de gol na primeira etapa. E nenhuma foi clara, latente.
Com um futebol travado, ainda houve tempo para que um lance polêmico surgisse. Aos 22 minutos, Corujo adianta a bola e divide com um zagueiro santista. A massa amarela e preta pede pênalti, mas o árbitro manda seguir.
Do outro lado, a troca de passes que busca um canto para jogar. A falta de pressa que já tinha sido notada contra o Internacional, no Beira-Rio, e o Veléz Sarsfield. Assim, O Peñarol teve Darío Rodríguez em condições de marcar por duas vezes seguidas. Quase no final do primeiro. A primeira de cabeça. A segunda com o pé, tentando encobrir Rafael.
No segundo tempo, o Santos começou mais em cima. Zé Eduardo teve uma boa chance de marcar. Alex Sandro vencia o marcador com mais facilidade. E Diego Aguirre não ficou parado. Sacou Mier e colocou Estoyanoff. A troca deixou o meio-campo em linha, reduziu falhas. Mas não estancou as descidas pela esquerda.
Com 26 minutos, uma rara oportunidade. De novo pela esquerda, o Santos chegou e cruzou para área. Zé Eduardo saltou, mandou a bola para baixo, mas ela passou ao lado da trave direita de Sosa. Imediatamente a resposta: em escanteio fechado, um desvio só parou nas mãos de Rafael, no centro do gol.
Havia vontade redobrada, com o passar do tempo, nos comandados de Diego Aguirre. Também pela ansiedade da torcida. E com 28 minutos um lance bizarro. Após driblar um marcador, Olivera se chocou com um companheiro e o chute não saiu perfeito.
Depois disso, mais uma ou outra escapada de parte a parte. Erro de passes aqui e até que o Centenário explodiu. Alonso apareceu no meio da pequena área para desviar para o gol. Euforia que durou poucos minutos para os uruguaios. O jogador estava em posição avançada e a finalização foi anulada.

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